Eae galera,
Seguindo a idéia das discussões, vamos falar da nossa segunda atividade:
Mesa Redonda - O Cientista Ambiental: Perspectivas de
formação e atuação transdisciplinar e seu papel na sociedade
Essa que talvez seja a atividade mais importante do nosso encontro, pois vai possibilitar a troca de idéias entre cinco coordenadores de ciências ambientais que serão escolhidos segundo as especificidades dos cursos ofertados, e colocará os nossos currículos acadêmicos e nossas perspectivas de mercado de trabalho em debate.
A idéia é que se chegue a um denominador comum quanto à base curricular do curso de ciências ambientais e que os coordenadores apresentem o que o curso ofertado pela sua IES tem e que deve ser levado em consideração na instauração de uma grade curricular que tenha bases semelhantes, e, principalmente, para se chegar a um entendimento do que é esse futuro profissional (que bixo é esse?!). Isso é importantíssimo para o reconhecimento bacharel em ciências ambientais e da profissão do cientista ambiental.
Por favor, contribuam ao máximo... essa atividade é um grande passo para o fortalecimento do cientista ambiental profissional.
Tentem contribuir em todos os tópicos de discussão das atividades. Vamor tentar fazer esse encontro com a contribuição de todos.
VAMO NESSA!!!
Olá, pessoal!
ResponderExcluirGostaria de saber se vocês já pensaram em gravar vídeo dessa e outra mesa redonda e disponibilizá-los em rede.
Seria interessante não apenas para o alunos do curso que não puderam comparecer, como para os vestibulandos da vida.
Se já foi comentado algo do tipo no blog, ignorem!
eae jário, no momento pensamos em nos articular com a unbtv para fazer a cobertura do evento. mas estaremoslevando em consideração essa sua sugestão, e tentaremos possibilitar o registro em vídeo dessas atividades. abraço.
ResponderExcluirPô, acho massa a ideia dessa mesa, serial legal que com os coordenadores que estarão na mesa, estudantes estejam em parceria com os coordenadores dos seus cursos para levar sobre as atividades que os cientistas ambientais estão levando em cada estado, no trabalho e tudo mais. Aqui na UFPE, temos muitos alunos já formados, já que o curso foi o primeiro e muita gente trabalhando em diversas áreas: oceanográfica, zoologia, botânica, química (em industrias), com direito ambiental...eu mesmo gosto da área de tecnologias renováveis, então é uma ampla diversidade e seria legal todos colocarem em pauta isso, ia valorizar demais o debate.
ResponderExcluirNa minha opinião deve ter um coordenador de cada região. Norte, Nordeste, Centro-Oeste(UnB), Sudeste e mais um a nossa escolha. Acho importante a UFMG estar presente por ter um curriculo diferente voltado a área Social ( Ciências Socio Ambiental). Temos que analisar as peculiaridades de cada curriculo para decidir. borabora galera
ResponderExcluirPoderimos formar uma comissão pra decidir isso. O que vcs acham? Leo(UFMG)você tinha pego todas as grade curriculares?Bora sistematizar isso.
ResponderExcluirQual será nossa atuação no mercado? O mercado de trabalho não sabe o que é um cientista ambiental e por isso muitas vezes não somos selecionados para as vagas. Aqui em Brasília acontece muito de perdermos vagas de estágio, pois nenhuma vaga para nosso curso era oferecida. Precisamos mostrar que nos existimos e que somos capaz. Um bom começo é pressionar os tomadores de decisão a aumentar a visibilidade do nosso curso.
ResponderExcluirentão... é muito importante que tenha um representante de alguma universidade que já tenha turma formada, pra falar principalmente sobre a situação de mercado de trabalho. alguém da UFPE é fundamental.
ResponderExcluircompreendo, mas a UFC tem área de oceonografia (LABOMAR) que nós não temos nenhum contato aqui no meio do continente. Se bem que qualquer curso no litoral deva falar um pouco de oceonografia,não sei.
ResponderExcluirBem, eu sou da UFC e o nosso curso é bem voltado pro mar mesmo. Mas como são cinco vagas, eu acho importante a presença sim de um coordenador de uma universidade que já tem alguém formado, no caso, a UFPE.
ResponderExcluirE também a presença da UFC como um curso impar nessa área oceanográfica. Sendo que uma das nossas maiores "revoltas" é não abranger a área continental com mais ênfase (ou com alguma) na nossa estrutura curricular. Como se pode ver, ter um enfoque na área oceanográfica tem seus lados positivos e negativos.
Bom, mas isso também poderemos debater na mesa...
Na UFPE temos cadeiras relacionadas a oceanografia, mas não é um voltado mesmo, mas vem crescendo bastante a área de biologia marinha. E têm alunos que trabalham nessa área.
ResponderExcluirE o que Diogo falou é bem verdade, é importante mostrar a capacidade de um cientista ambiental, visto que muitos nem conhecem, aqui também não abrem muitas vagas para nós, infelizmente. E temos capacidade de preencher muitas das vagas que abrem p/ outros cursos.
E sobre a escolha dos coordenadores, também acho a UFMG bem importante comparecer, achei interessante a grande do curso, seria legal essa troca.
E como o evento será aqui em Brasília teremos oportunidade de pressionar os tomadores de decisão.
ResponderExcluirENTÃO GALERA, A IDÉIA QUE A GENTE TEVE DESSA ATIVIDADE É DE CERCA DE 20 MINUTOS PARA CADA COORDENADOR APRESENTAR A ESTRUTURA DO SEU CURSO, DEPOIS FAZER CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO QUE ELE ACHA SOBRE O QUE DEVE SER O CIENTISTA AMBIENTAL, E DEPOIS APRESENTAR SUGESTÕES A RESPEITO DESSE CURRICULO MÍNIMO, MOSTRAR O QUE ELES ACHAM QUE DEVE EXISTIR NO CURRÍCULO DO CIENTISTA AMBIENTAL, O QUE ELES ACHAM FUNDAMENTAL, E O QUE ELES ACHAM DISPENSÁVEL... DEPOIS DESSE MOMENTO, ABRIREMOS PRA PERGUNTAS E COMENTÁRIOS DA PLATÉIA, ACHO QUE ESSE MOMENTO TEM CERCA DE 40 MINUTOS... DEPOIS DA RODADA DE PERGUNTAS A GENTE ENCERRA ESSE MOMENTO DA ATIVIDADE, ACONTECE O COFFEE BREAK E TEREMOS A FINALIZAÇÃO DA ATIVIDADE COM O FECHAMENTO DO RELATÓRIO DESSA MESA, INCLUSÃO DE COMENTÁRIOS E OPINIÕES QUE FOREM PERTINENTES. A IDÉIA É QUE SE FECHE UM DOCUMENTO CONTENDO A MANIFESTAÇÃO DE TODOS OS COORDENADORES A RESPEITO DE UM CURRÍCULO MÍNIMO PARA O CIENTISTA AMBIENTAL
ResponderExcluirNa minha opinião, mais importante de uma sugestão de currículo mínimo é sondagem de onde um cientista ambiental poderá atuar. Na real isso é o que mais me preocupa, a atuação do cientista ambiental.
ResponderExcluirBem observado Diogo. Acho que focar as falas dos coordenadores na atuação prevista dos profissionais que os mesmos estão formando, e no segundo momento, se pá, inciarmos uma discussão sobre currículo minimo, que é muito importante também.
ResponderExcluirAs grades curriculares e a estrutura do curso tem que ser feita por nós na apresentação da caravana. Acho que seria um desperdício de oportunidade colocarmos os coordenadores para falar sobre isso. Temos que aproveita-los de outra maneira. E discutir sobre a atuação do cientista ambiental me parece mais proveitoso!!
Concordo Mamedeiras.
ResponderExcluirMAS AO SE DISCUTIR A ATUAÇÃO DO CIENTISTA AMBIENTAL, CREIO QUE O FOCO NÃO DEVE SER O MERCADO DE TRABALHO, E SIM COMO A UNIVERSIDADE DEVE PREPARAR ESSE PROFISSIONAL
ResponderExcluir...para o mercado de trabalho.
ResponderExcluirsim sim... mas o que eu quis dizer é que não deve ser dado foco na situação do mercado de trabalho para o profissional, e sim como as universidades devem preparar esse profissional, seja para o mercado, seja para a academia...
ResponderExcluirque conhecimentos são fundamentais para se fechar um perfil do cientista ambiental, para que o mercado já saiba quais as áreas de atuação e de conhecimento desse profissional
Acho que uma coisa tá ligada a outra, né...
ResponderExcluirQual deve ser o currículo mínimo do cientista ambiental para que o mercado de trabalho o reconheça nacionalmente e saiba o que esse cientista é capacitado para cumprir...
Mas levanto a questão: será que é possível determinarmos isso? Por exemplo, vimos que todo o enfoque do curso da UFC é para oceanografia, o que não interessa nem um pouco ao mercado do Centro-Oeste, pelo motivo óbvio de não termos praia! Rs Talvez essa diversidade seja uma das características próprias do curso, aqui na UnB mesmo sairão 4 profissionais habilitados pra diferentes áreas mesmo com a mesma graduação... imagina englobando todo o país! Creio que a discussão de como cada um de nós pode atuar no mercado de trabalho e de como toda essa diversidade é benéfica tanto pra nós quanto para o mercado deva ser o foco mesmo... pra todo mundo sair do encontro feliz e contente por ter essa questão bem clara na sua cabeça e poder responder de peito cheio quando perguntarem 'mas você vai trabalhar com o que?' hehehe
Bom, muito interessante a proposta dessa mesa. Devemos saber qual vai ser nosso rumo no mercado de trabalho. Estava olhando editais dos principais concursos do país e não observei vaga para "Cientista Ambiental", existem pra outras áreas do meio ambiente como engenharia ambiental, florestal e biologia. Não sei se isso ocorre por nosso curso de graduação ser recente, ou se há um desconhecimento generalizado de nossa profissão. Devemos ver bem isso. Abraços!
ResponderExcluirAcredito que o principal é sabermos definir o que é um Cientista Ambiental e o que ele faz. Digo isso por que toda vez que alguém me pergunta sobre, eu acabo falando do curso e seu currículo, mas não sei dizer o que o profissional faz, ou acabo falando da função de um gestor ambiental, um ecólogo ou até o de um engenheiro ambiental. Não importa se ele irá trabalhar no litoral ou na região central, é preciso definir a sua função. E quanto aos editais e concursos referido pelo Airton, eu digo que já vi vaga para área das ciências ambientais, o que abrange muitos cursos.
ResponderExcluirO curso deve formar um profissional que gerencie os sistemas ecológicos de forma a assegurar sua viabilidade em longo prazo. Para isso, deve-se buscar o desenvolvimento de competências e habilidades para formar profissionais com um entendimento científico dos sistemas sociais e ecológicos que possam ser aplicados no contexto de políticas e gestão do meio ambiente.
ResponderExcluirQuais os pré-requisitos para que se alcance isso?
Bem, entrando um pouco na questão do que faz um Cientista Ambiental, creio que as perguntas chaves sejam: Qual é(são) o(s) nosso(s) Objeto(s) de estudo? Quais são os problemas fundamentais que a Ciência(s) Ambiental(is) buscará(ão) solucionar? O próprio nome... Ciências Ambientais ou Ciência Ambiental? Já que falamos, não de uma junção de pedaços de várias ciências, mas sim da integração de saberes para produção de um mais amplo.Haja vista também, que se compararmos como isso é tratado pelas outras áreas interdisciplinares como a Geografia, Ecologia,mesmo dividindo em ramos como Geografia física ou Humana e Ecologias Mil, o nome da ciência em si é um só. Por isso é que aqui na UFF fizemos essa escolha epistemológica, buscando passar a ideia não de um agregado de ciências, mas de uma Ciência em si.
ResponderExcluirNo que diz respeito a formação da mesa e a estrutura de apresentação,acho que seria interessante (como já presenciei em outros eventos de menor porte mas com um número até maior de membros a mesa) dividí-la nessa abordagem fundamental para 2 dias distintos e contando com todos os coordenadores.Um no começo do evento como já está proposta e outro talvez no penúltimo dia. Que tal?
ResponderExcluirO penúltimo dia que você se refere seria dia 27? Para dividir o tema em dois dias é preciso estruturar bem o caminho da discussão, para a mesma não se perder. Outra questão é: as universidades vão pagar a estadia dos coordenadores por todo esse tempo? Hospedar 10 coordenadores por 3 dias iria encarecer bastante o evento. Caso fosse melhor realmente termos mais de 3h e 30min dessa mesa (horário previsto no cronograma atual) não seria preferível fazer no dia seguinte (26/03)? E a proposta é colocar todos os coordenadores presentes na mesa ?!
ExcluirPoderia ser feito um "ranking" de cadeiras.
ResponderExcluirAlgumas pessoas se disponibilizariam para levantar todas as grades curriculares e perceber quais são as matérias em comum com a maioria dos estados. Com isso perceberiam que existiriam disciplinas que só é ofertada em duas/três faculdades, e a palestra seria em cima disso. Como tal disciplina pode ajudar no currículo de um cientista ambiental? Ou seja, sabemos que cada faculdade tem sua peculiaridade, né.
Acho que devemos pensar o cientista ambiental enquanto sua importancia para o mundo e não apenas em preparo para o mercado.
ResponderExcluirComo o cientista ambiental pode fazer a diferença no caminho para um mundo melhor?
Discordo de que a universidade deva preparar o estudante para o mercado, devemos ir além disso hehehe ;)
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ExcluirPartindo princípio de que muitos dos problemas ambientais de hoje partiram da lógica de mercado e do sistema exploratório sem limites do capitalismo, até concordo com você. Mas infelizmente ainda vivemos nessa sociedade que precisa aprender a encarar de outro modo a questão de utilização dos recursos naturais para o desenvolvimento humano.
ExcluirO que prevalece na verdade nem é o desenvolvimento humano, é o crescimento das economias como condição básica ao desenvolvimento humano. Mas do jeito que as riquezas são distribuídas, nem planeta, nem economia e muito menos o mercado parecem ter bons prognósticos.
Entretanto, numa visão de curto prazo, precisamos estar preparados para lidar com essa lógica de mercado e saber como nos inserir nela. Para então, através de um processo que não será fácil, tentar mudá-la. Até lá, nos cientistas ambientais precisaremos comer! e acho que é válido os cursos nos prepararem para o mercado sim. Aliás, o mercado também precisa se preparar para nós, e creio que o primeiro passo fazer com que o mercado nos conheça. Né!rsrs
o curso da UNIFAP e tanto voltado para gestão ambiental pois tem muitas disciplinas de humanas incluindo direito ambiental mais também tem muitas disciplinas voltadas para o geoprocessamento que vem despertando muito interesse nos calouros.
ResponderExcluirGostei da idéia do Jário. Se fizessemos um prévio levantamento da heterogeneidade das grades, apontando assim o porque daquela disciplina (uma necessidade padrão para a formação do cientista ambiental ou necessidade específica tendo em vista a peculiaridade da regiao em que o curso atua, que deve ser respeitada. Dessa forma, já levaríamos questionamentos estabelecidos para serem discutidos entre os coordenadores. Como se fosse uma espécie de roteiro da discussão, já que por ser um tema bem "indefinido" ainda ou amplo , pode até não chegar a resultado nenhum.
ResponderExcluirSeriam abordados os nossos pontos e os pontos dos coordenadores.
E como disse a Ana, uma coisa está ligada a outra. Tem que haver essa discussão na base, pois é a universidade e o que o curso propõe, através de sua grade, que vai estabelecer em qual mercado de trabalho vamos nos inserir, vamos atuar.MAs temos que achar um jeito sistemático de se fazer isso diante do nosso pequeno tempo....